Elite da modalidade se prepara para disputa da oitava edição da competição
Marcelo Simões, Joaninha e Derek Burlew estarão mais uma vez na Copa Brasil de Motocross Freestyle, no Rio de Janeiro (RJ) |
O cenário é perfeito, as atrações de chamar atenção até dos mais desavisados. Ingredientes essenciais para garantir sucesso a qualquer evento. Por isso, os saltos espetaculares que tiram o fôlego do público estão de volta às areias do Rio de Janeiro. Alguns dos principais pilotos nacionais e internacionais de Motocross Freestyle estarão reunidos nos dias 19 e 20 de fevereiro, na praia do Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, para mais uma edição da Copa Brasil da modalidade. O encontro promete ser ainda mais especial do que nos outros anos, pois serve como comemoração dos dez anos de Freestyle no país.
Gilmar "Joaninha" Flores é tetracampeão do evento |
A grande expectativa é para a apresentação do tetracampeão Joaninha. O mato-grossense, único brasileiro a realizar diversas variações do backflip, está preparando duas manobras inéditas para esta edição do campeonato e apesar de sofrer com uma luxação no ombro direito, deve investir em saltos de alta dificuldade. Por conta da contusão, Joaninha deve explorar mais as manobras que não utilizem tanto o braço, mas não menos difíceis e capazes de ganhar a admiração do público. “Anteriormente, passei por uma operação no ombro esquerdo e, por isso, acabei forçando mais o direito. Mesmo assim, tenho certeza que as manobras têm condições de conquistar o público e o pentacampeonato”, prometeu Joaninha.
Como o mais importante no motocross Freestyle é a dificuldade das manobras, a única certeza é que todos os adversários irão abusar da criatividade para impressionar. Muitos deles prometem fazer o backflip, além de outras surpresas para arrancar o título das mãos do tetracampeão.
Derek Burlewe é uma das atrações internacionais confirmadas na competição |
Jorge Negretti é sinônimo de motocross no Brasil e foi o responsável por iniciar a prática do esporte no país. O veterano conta que para a prática desse estilo de pilotagem é preciso uma dedicação sem tamanho, coisa que muitas vezes o público nem imagina. "Não é loucura é técnica pura. Os pilotos executam cada manobra no mínimo 100 vezes antes de realizá-las diante do público, o que garante perfeição e segurança", revelou.
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